terça-feira, 24 de março de 2009

COLETIVO ALADIM SAI NO PORTAL IG






Bienal de Havana tem obras de artistas brasileiros


Além de Paulo Brusky, o único artista brasileiro a ganhar sala especial na X Bienal de Havana, o Coletivo Aladim, do Rio Grande do Norte, leva para o evento um painel com intervenções de dezenas de artistas. A obra é um trabalho que tem como referência a pintura "Guernica", de Pablo Picasso. A peça também aborda a construção de uma Estação Intergaláctica em Natal e a distribuição de passaportes intergalácticosa todos que se interessarem.A Bienal de Havana comemora 25 anos e destaca-se no cenário artístico por assumir inicialmente um recorte geográfico que engloba América Latina, África e Ásia.


O tema desta edição é "Resistência e Integração na Era Global", e o evento começa no dia 27 de março, reunindo mais de 200 artistas de 44 países. No período em estiver em Havana, o painel do Coletivo Aladim receberá intervenção de artistas cubanos. Após a Bienal, a obra será trazida de volta ao Brasil e doada ao Governo do Rio Grande do Norte.

sexta-feira, 20 de março de 2009

PODER PÚBLICO APOIA COLETIVO POTIGUAR


Alguns integrantes do Coletivo Aladim com a obra no gramado da praça do Conjunto Alvorada I onde acontecem as intervenções


A Governadora do RN, Wilma de Faria é uma das únicas representantes do poder público atenta e antenada com as questões da cultura. Em viagem a Mossoró, a Governadora abriu espaço na agenda para conversar com o Coletivo Aladim e apoiar o envio da obra que está sendo finalizada com a intervenção e ação de vários artistas para ser enviada a 10ª Bienal de Havana, assim como disponibilizou recursos para a compra das passagens aéreas para a comissão dos artistas potiguares que vão levar a obra e realizar o segundo painel em Cuba.




A Governadora Wilma de Faria


A Prefeita Micarla de Souza e a prefeita de Mossoró Fafá Rosado também apoiam a iniciativa. Micarla disponibilizou a produção dos passaportes intergalácticos e a Fafá Rosado também viabizou uma das passagens aéreas para o artista mossoroense Marcelo Amarelo.

A prefeita Micarla de Souza


A prefeita de Mossoró Fafá Rosado

ff

PASSAPORTE INTERGALÁCTICO





Segue em primeira mão as imagens do Passaporte Intergaláctico...





quinta-feira, 19 de março de 2009

NESTA SEXTA, 20, ACONTECEM NOVAS INTERVENÇÃO NA OBRA QUE SEGUE PARA A BIENAL DE HAVANA

Obra em construção

Nesta sexta feira, 20 de março, às 20h, o coletivo Aladim, ainda em formação, composto por artistas potiguares, dará início a segunda etapa do Projeto Aladim e a Identidade maravilhosa na Praça Juscelino Kubitschek, no conjunto Alvorada I, próximo da antiga Casa Shock Show, na estrada da Redinha. A ação é aberta a artistas e interessados que desejarem intervir em um imenso painel que tem como ponto de partida a obra Guernica, de Pablo Picasso. A ação está participando da Bienal de Havana.


Contatos com alguns membros da equipe que estará viajando para Cuba:

Guaraci Gabriel – 8834.0354
Afonso Martins – 99967.999
Marcelo Amarelo – 9151.0695
Wendel Gabriel – 8883.7688
Edilma Lopes – 8875.4246

sexta-feira, 13 de março de 2009

ARTISTAS POTIGUARES INTERVÊEM NA OBRA QUE VAI PARA A BIENAL DE CUBA


Foto: Jean Sartief


Dezenas de artistas estiveram presentes no primeiro ato de intervenção na reprodução da obra Guernica, no projeto que segue de Natal para a Bienal de Havana em Cuba.

A ação aconteceu no início das atividades de comemoração do dia da Poesia, 14 de março.


Aqui algumas fotos...



Foto: Jean Sartief

Foto: Jean Sartief

INTERFERÊNCIA NA RÉPLICA DA GUERNICA HOJE


Os artistas que estão trabalhando para levar a réplica da obra “Guernica” de Picasso, medindo 7m x 16m, com intervenção de artistas potiguares e cubanos para ser exposta na 10ª Bienal de Havana estará reunindo-se nesta sexta-feira, 13, na Praça Augusto Severo, S/N – Ribeira, em frente ao Teatro Aberto Maranhão.


Os artistas estarão realizando hoje o passaporte intergaláctico que será finalizado no dia 20.


Todos os artistas estão convidados a intervir na obra a partir das 14h


sábado, 7 de março de 2009

LEIA O TEXTO DOS CURADORES DA 10ª BIENAL DE HAVANA

Íbis Hernandes, no III Fórum Arte das Américas





A Décima Bienal de Havana será realizada durante os meses de
Março e Abril de 2009 coincidindo com os vinte e cinco anos da sua
fundação. Esta é uma circunstância propícia para estimular a
reflexão sobre a sua própria história, especificamente sobre aqueles
pressupostos que serviram de base para convocar criadores da
América Latina e das Caraíbas, Ásia, África e o Oriente Médio, num
clima genuíno de aproximação entre nós e relativamente ao resto da
comunidade internacional.


....


...A Bienal realizar-se-á dentro de um mundo pretendidamente
globalizado que se apresenta perante nós com muitos rostos,
complexidades e conflitos, sobretudo quando o discurso a ele
referido tende a hierarquizar a hegemonia económica, a
dependência e o controlo da informação, desconhecendo os
diferentes períodos do desenvolvimento e as orientações
sociopolíticas que convivem no planeta. Da mesma forma, a
convivência de expressões, ainda em estado prístino de
conservação, junto das mais sofisticadas manifestações de
produções simbólicas influídas pelo desenvolvimento das novas
tecnologias, põe em causa a falácia do discurso homogeneizador da
globalização.


....


Leia na íntegra a mensagem da equipe de Curadoria desta edição da Bienal integrada por Margarita González, Nelson Herrera Ysla, José Manuel Noceda, Ibis Hernández Abascal, Margarita Sánchez Prieto, José Fernández Portal e Dannys Montes de Oca Moreda.




Site do Centro de Arte Contemporânea Walfredo Lam: http://www.wlam.cu/

terça-feira, 3 de março de 2009

PROJETO ALADIM NO JORNAL TRIBUNA DO NORTE - 03/03/2009



Confiram hoje, na Tribuna do Norte, a matéria que saiu sobre o Projeto Aladim.
03/03/2009 - Tribuna do Norte Michelle Ferret - Repórter

Como um grito de que a arte deve ser feita coletivamente e não tem fronteiras para o pensamento, nem mesmo planetas, o artista das obras gigantes e existenciais, Guaraci Gabriel, levará para Cuba o inusitado: uma réplica da obra “Guernica” de Picasso, medindo 7m x 16m, que será exposta na 10ª Bienal de Havana. Mas não é uma réplica qualquer. Todo o conceito que envolve a gigantesca obra não cabe em dimensões específicas, mas no universo da imaginação do artista.

Para ter acesso à interferências na obra, Guaraci criou um passaporte intergaláctico, onde os artistas terão uma parte específica da obra e nela poderão elaborar suas idéias, tecendo apelos, idéias, poesia e o que a imaginação permitir. “Quando Picasso pintou a obra, ele falava de localismo, da cidade de Guernica bombardeada na Segunda Guerra Mundial. Essa obra, hoje com significado globalizado pode ser usada para representar as atrocidades provocadas pelo capitalismo mundial integrado, fazendo os indivíduos mais próximos e mais semelhantes”, explicou Guaraci. O projeto chama-se “Aladim e a identidade maravilhosa” fazendo referência à sociedade no processo de globalização no qual o mundo é visto de “um só lugar”.

“O projeto enfatiza o Planeta Terra como um lugar de pertencimento de todos. Na obra, os artistas poderão soltar a imaginação e mandar seu recado para o espaço”, disse o artista com o olhos brilhantes e com um sorriso de felicidade no rosto.

A idéia do passaporte aconteceu há dois anos, quando Guaraci sentiu a necessidade de abrir um espaço para que os artistas potiguares pudessem estar em Havana. Ao mesmo tempo em que pensava isso, Guaraci refletia sobre os efeitos da identidade das pessoas. “Eu observo a arte de uma maneira muito coletiva. Não existe ninguém melhor ou pior. O que existe é a coragem de existir e criar. E como só eu fui selecionado para Cuba, quis levar todo o mundo comigo”, explica ele.

Quanto à identidade, ele acredita que é paradoxalmente um limite e uma libertação. “Sem a identidade você é livre para criar o que quiser, porque não precisa se limitar às raízes. E sem ela, você não tem cara”. Em cada passaporte, o participante fará uma foto 3x4 sorrindo. “A situação do planeta é tão séria que dá para rir. É essa a idéia”, reflete.

O projeto traz impressos diferentes sentidos. Um deles são as perguntas cruciais escritas no passaporte. “Qual a sua contribuição para o planeta Terra?” e “Lixo espacial: o que fazer com isso?” “São perguntas que tocam todos os seres humanos. É muito triste e cruel observarmos a maneira como estamos divididos por territórios, enquanto tudo vai se acabando e não nos unimos para isso”, disse.

Participarão da obra 23 artistas potiguares e o montador da exposição, Francisco Gileno, que irá com Guaraci para Cuba. São cinco fotógrafos, seis artistas visuais, quatro artistas gráficos, três arquitetos e um montador. “É tão difícil encontrar um montador aqui no RN. Por isso fiz uma seleção pela internet. E para minha surpresa o melhor projeto foi o de Gileno, um potiguar”. Junto à idéia da obra, Guaraci fará a mesma movimentação em Cuba. “Lá eu levarei uma lona com a Guernica medindo metade da obra brasileira. E trarei para cá logo depois da Bienal como forma de troca de idéias entre diferentes artistas. Aqui a obra será doada ao estado”, contou.

Junto à Guernica, outras atividades estão engendradas, como a criação do bicitáxi e a carroça como um transporte intergaláctico. A utilização dos transportes pode ser vista na montagem de fotografias cedidas por Giovanni Sérgio de lugares turísticos de Natal. “O transporte é imaginário e chama a atenção para o problema da energia elétrica nas grandes cidades”, finaliza.


Saiba mais...

10ª Bienal de Havana: Com o tema, “Integração e resistência na era global” e considerada uma das bienais mais importantes do mundo, a décima Bienal de Havana realizada durante os meses de março e abril dirige a atenção desta vez para os artistas do Sul cujas obras representam preocupações e conflitos comuns das regiões com alcance universal. Nesse sentido, centrará a atenção sobre a complexidade de uma real e ativa integraçãoa uma ordem global e a capacidade de resistência perante a farsa homogeneizadora. A equipe de curadoria desta edição está integrada por Rubén del Valle Lantarón, Margarita González, Nelson Herrera, José Manuel Noceda, Ibis Hernández, entre outros.




sábado, 28 de fevereiro de 2009

Texto de Sânzia Pinheiro sobre o Projeto Aladim


TECENDO COM HUMOR, FRAGMENTOS E IDENTIDADE VÁRIAS
Sanzia Pinheiro Barbosa

A obra Aladim e a Identidade Maravilhosa é densa em elementos que a confere extrema complexidade. Faz referências à sociedade contemporânea no processo de globalização no qual o mundo é visto como “um só lugar”. Para tanto esquematiza uma semiosis, gerada por signos densos de valores culturais.
Os artistas comentam e brincam com o fato de sermos de tantos lugares diferentes (países e culturas), estarmos em um único planeta e pertencemos a uma única espécie.
O projeto enfatiza o planeta Terra como o lugar de pertencimento de todos e prima pela diversidade cultural como fortalecimento do sujeito planetário. Obra in processus, foi realizada em Natal e seu resultado compõe o trabalho de Havana, o resultado comporá um outro lugar.
O painel com a imagem de Guernica, de Pablo Picasso, serve de suporte para as pessoas que deixaram suas marcas, seus signos identitários, suas indignações, conformidades, afetos etc. O espaço de interferência é determinado pelo coletivo, assim como, somos determinados na nossa estrutura biológica e construídos pela cultura.
A obra é extremamente fragmentada e possui vários vasos comunicantes. Colocando ao participante um percurso construtivo numa tentativa de expor, discutir, evidenciar a natureza única da espécie humana e sua diversidade cultural. Sugere, ainda, novos padrões de comportamento provocando uma valorização da tradição.
Vestidos de homem sanduíche, os integrantes do coletivo, exibem a frase: “sorria, sem identidade você não existe”. Chamando atenção para a identidade como meio de delimitação de territórios; de estabelecer limites à subjetividade do sujeito e via de comunicação com o outro.
A provocação contida nessa frase se desdobra na permissão que o observador dá ao coletivo de fazer uma fotografia 5X7, a imagem de si, para compor o passaporte que, por sua vez, não indica a nacionalidade, mas o pertencimento ao planeta Terra e não data a chegada do sujeito no planeta, mas o século a que pertence, numa tentativa de provocar, reflexões sobre a mentalidade e o espírito do tempo.
A obra Guernica, de Picasso, silhuetada por grafiteiros, se abre na recepção de outras histórias realizadas pelo portador do passaporte, que interfere no painel, produzindo uma narrativa contemporânea que se associa àquela realizada por Picasso, constituindo um coro atemporal das vivencias/visões de homens e mulheres modernos. Guernica é usada como representação das atrocidades atuais provocada pelo Capitalismo Mundial Integrado, fazendo os indivíduos mais próximos e semelhantes.
Quando o coletivo escolheu a carroça e o bicitaxi, para ser o transporte intergaláctico, ele questiona e chama atenção para problemática da energia nas grandes cidades e as alternativas não poluentes. Mas está ai, também, uma estética que coloca a velocidade no ritmos do bios e não da máquina.
A obra Aladim e a Identidade Maravilhosa, possui um tom humorado, brincante. Os homens sanduíches e a frase no bicitaxi do cartaz: “Táxi intergaláctico, a partir de um aperto de mão” é um convite a pensar as questões planetárias como identidade, limites e territórios, com o sorriso sábio de quem não tem certezas, mas propõe e experimenta a convivência em busca de possibilidades.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PROJETO ALADIM E A IDENTIDADE MARAVILHOSA



A Décima Bienal de Havana será realizada durante os meses de Março e Abril de 2009 coincidindo com os vinte e cinco anos da sua fundação. Esta é uma circunstância propícia para estimular a reflexão sobre a sua própria história, especificamente sobre aqueles pressupostos que serviram de base para convocar criadores da América Latina e das Caraíbas, Ásia, África e o Oriente Médio, num clima genuíno de aproximação entre nós e relativamente ao resto da comunidade internacional.


Nesse sentido, o Projeto Aladim e a Identidade Maravilhosa, convidado a participar da 10ª Bienal de Havana, faz referência à sociedade contemporânea no processo de globalização no qual o mundo é visto como “um só lugar”. O Projeto enfatiza o planeta Terra como o lugar de pertencimento de todos e prima pela diversidade cultural, como fortalecimento do sujeito planetário.

Assim como o mágico, que com o auxílio do gênio da lâmpada, transfere o castelo da China para África com a realeza e seus súditos, permanecendo, desta forma, como migrante sem perdas de suas práticas culturais.

O projeto se realiza da seguinte maneira:

1. Um painel será exposto na vertical, em lugar público. Um painel medindo 7m x 16m, resultado da ação realizada em Natal/RN/Brasil.

2. O segundo, será exposto na horizontal em uma tela 7m x 16m com a imagem de Guernica, de Pablo Picasso, silhuetada previamente por grafiteiros e que sofrerá uma interferência dos portadores do passaporte (que será distribuído gratuitamente nos primeiros dias da Bienal de La Habana). A interferência neste painel será guiada pelo número do passaporte. O sujeito não escolhe o seu espaço, ele já é determinado previamente, da mesma forma que o lugar de pertencimento não é uma escolha, mas uma construção.

Obs: o painel exposto na vertical favorece a percepção do observador e o outro estará na horizontal, favorecendo a construção coletiva. Na próxima edição o painel construído em Havana será exposto na vertical.

3. O passaporte intergaláctico tem a função de ser o catálogo da ação anterior realizada em Natal/RN e, entre outras informações, contém o currículo dos participantes da ação. Tem a função de identificar o indivíduo e estabelecer uma nova relação entre as culturas locais e a cultura global. Sugere, ainda, novos padrões de comportamento provocando uma valorização da tradição e um fortalecimento na identidade cultural.

4. Os artistas integrantes do coletivo estarão vestidos de homem sanduíche com o seguinte texto: “SORRIA, SEM IDENTIDADE VOCÊ NÃO EXISTE” e convidam os passantes a fazer o seu próprio passaporte intergaláctico! É a identidade como meio de delimitação de territórios; de estabelecer limites à subjetividade do sujeito.

5. Na produção do passaporte será necessário uma área de 16m² para colocar um pequeno estúdio fotográfico. Todo material utilizado na ação, como: tela, tinta, câmera fotográfica, computador e impressora é da responsabilidade dos integrantes do Coletivo Aladim.

6. Ao passaporte, previamente confeccionado, será colado a foto e o nome do receptor do mesmo com a assinatura do artista que o entrega. Esse número é definido na visita à três Estação Intergaláctica - espaço projetado por 5 arquitetos brasileiros - depois de conhecer a Estação Intergaláctica da Lua e de Marte, que será projetada em animação gráfica, e da Estação da Terra, que será apresentada numa simulação em um banner. Em seguida, os participantes dirigem-se ao painel para realizar sua interferência na tela onde encontrará o número do seu passaporte marcado no painel. Os dados pessoais do passaporte, com exceção do nome e da fotografia, são as referências que indicam o lugar e o tempo em termos de uma coletividade e não em relação à singularidade do sujeito, como por exemplo:

Local de Nascimento: Planeta Terra
Data de nascimento: século XX.


O portador do passaporte, após receber a assinatura final, dirige-se à obra Guernica, de Picasso, silhuetada, na primeira etapa, por um grafiteiro.

Quando Picasso pintou a obra, ele falava de um localismo, da cidade de Guernica, bombardeada na segunda guerra. Essa obra, hoje, com um significado globalizado, pode ser usada para representar as atrocidades atuais provocada pelo Capitalismo Mundial Integrado, fazendo os indivíduos mais próximos e semelhantes. A obra Guernica é aberta a recepção de outras histórias realizadas pelo portador do passaporte, que interfere no painel, produzindo uma narrativa polifônica que ultrapassa o agora.


7. Na área da ação existirão cartazes, criados pelo Coletivo Aladim, espalhados pela área, identificando-a com a Bienal.

8. Também estarão expostos, próximo ao painel, cartazes da ação realizada no Brasil. O cartaz do Brasil é ilustrado por uma carroça, por este ser um meio de transporte muito popular. As carroças são personalizadas por seus proprietários e vale dizer que, recentemente, esse meio de transporte tão antigo foi legalizado na capital do Rio Grande do Norte.

9. Por várias razões, escolhemos, para o cartaz da ação em Havana, o BiciTaxi para ser o transporte intergaláctico. Primeiro, por ser plasticamente próximo as primeiras tentativas bem suscedidas do avião; segundo por ser personalizado em seu processo de construção, pelo proprietário - assim como as carroças de Natal; e por último, por ser um meio de deslocamento urbano não poluente. Na arte do cartaz, também estarão figurados todos os participantes do Coletivo sobrevoando Havana no BiciTaxi com a frase:

TÁXI INTERGALÁCTICO, A PARTIR DE UM APERTO DE MÃO.



10. O painel realizado na ação do Brasil fica em Cuba e o realizado em cuba vem para o Brasil, transformando-se, assim, no catálogo da próxima ação.

11. Todo o material gráfico com a marca da Fundação Bienal será de comum acordo com a equipe organizadora do evento.